Truculência e agressão na festa da democracia baiana
Mas, a democracia e a participação
popular foram agredidas pela segregação feita com gradis para tentar
proteger o governador da Bahia Jaques Wagner (PT) da reação de
manifestantes, principalmente dos professores da rede estadual em greve
há mais de oitenta dias.
O cortejo foi marcado pelas sonoras
vaias ao dirigente do estado, e pela truculência do aparato de segurança
que acompanhava o petista durante o cortejo. Com cassetetes portáteis
escondidos em guarda-chuvas, os seguranças do governador não faziam
“cerimônia” para rechaçar manifestantes, e coibir o trabalho da
imprensa.
Profissionais de imprensa, populares e
manifestantes foram empurrados e até mesmo agredidos na tentativa de
proteger Wagner que era apupado por vários trechos com adjetivos como
traidor, fascista e ditador.
Utilizando meios semelhantes ao prefeito
João Henrique (PP) que utiliza claque paga para aplaudi-lo, o principal
eleitor do candidato Nelson Pelegrino (PT), o cortejo oficial do
governador seguiu com “simpatizantes” vestidos com camisetas vermelhas
ovacionando o governador.
O tal republicanismo tão alardeado pelo
governador Jaques Wagner agora se desfaz nas mãos “firmes” da sua
segurança e na intensa capacidade de desmoronar conceitos democráticos.
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