segunda-feira, 2 de julho de 2012

Truculência e agressão na festa da democracia baiana

Publicada por Redação em 2 de julho de 2012 - Sem Comentários - Visualizada 14 vezes
A festa da afirmação da baianidade aconteceu ao sol deste Dois de Julho de Dois Mil e Doze no trajeto entre o Largo da Lapinha e o Centro Histórico de Salvador.
Mas, a democracia e a participação popular foram agredidas pela segregação feita com gradis para tentar proteger o governador da Bahia Jaques Wagner (PT) da reação de manifestantes, principalmente dos professores da rede estadual em greve há mais de oitenta dias.
O cortejo foi marcado pelas sonoras vaias ao dirigente do estado, e pela truculência do aparato de segurança que acompanhava o petista durante o cortejo. Com cassetetes portáteis escondidos em guarda-chuvas, os seguranças do governador não faziam “cerimônia” para rechaçar manifestantes, e coibir o trabalho da imprensa.
Profissionais de imprensa, populares e manifestantes foram empurrados e até mesmo agredidos na tentativa de proteger Wagner que era apupado por vários trechos com adjetivos como traidor, fascista e ditador.
Utilizando meios semelhantes ao prefeito João Henrique (PP) que utiliza claque paga para aplaudi-lo, o principal eleitor do candidato Nelson Pelegrino (PT), o cortejo oficial do governador seguiu com “simpatizantes” vestidos com camisetas vermelhas ovacionando o governador.
O tal republicanismo tão alardeado pelo governador Jaques Wagner agora se desfaz nas mãos “firmes” da sua segurança e na intensa capacidade de desmoronar conceitos democráticos.

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