quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

HINO DA UMBANDA


O OLHO DE HÓRUS







O OLHO DE HÓRUS

Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa poder e proteção, relacionado ao deus Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
Eye of Horus bw.svg

O olho esquerdo representa a informação abstrata, é representado pela lua, e simboliza um lado feminino, com pensamentos e sentimentos, intuição, e a capacidade de enxergar um lado espiritual.
O olho direito de Hórus representa a informação concreta, que é controlada pelo lado esquerdo do cérebro. Esse lado é responsável pelo entendimento de letras, palavras e números, e é mais voltado ao universo de um modo masculino.
Os egípcios também utilizavam o olho de Hórus, em fragmentos, como parte de seu sistema numérico. As partes do olho representavam frações. Cada parte com seu valor.

Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a ideia de trazer proteção, vigor e saúde. O Olho de Hórus, contudo, ainda é comumente confundido com o Olho da Providência (conhecido como O Olho que Tudo Vê).

FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_de_Hórus
IMAGEM:mademoisellevoyage.com.br

VIA: História e Religião.
Visitem a página acima, ela tem um ótimo conteúdo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O SIGNIFICADO DAS VELAS.

O significado das velas
As cores vibram em diferentes freqüências energéticas, e têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais. Listamos aqui alguns dos significados associados às cores:

O PODER DAS CORES DAS VELAS:

A vela azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos projetos.

A vela amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer mudanças rápidas das situações.

A vela branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura, reconciliação, harmonia e iluminação.

A vela laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade, o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.
A vela violeta ou lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “stress” e acalmar-se.

A vela rosa representa a beleza, o amor, a moralidade. Deve ser usada em assuntos amorosos para fortificar relacionamentos afetivos. Boa cor para realizar os desejos do campo emocional e afetivo.

A vela verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.


A vela vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria, trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

IEMANJÁ


PAI JOÃO


LENDA DE OBALUAÊ


LENDAS DE OBALUAÊ

Nanã era considerada a deusa mais guerreira de Daomé. Um dia, ela foi conquistar o reino de Oxalá e se apaixonou por ele. Mas este não queria se envolver com outra orixá que não fosse sua amada esposa Iemanjá. Por isso, explicou tudo a Nanã, mas ela não se fez de rogada.

Sabendo que Oxalá adorava vinho de palma, embriagou-o. Ele ficou tão bêbado que se deixou seduzir por Nanã, que acabou ficando grávida. Mas por ter transgredido uma lei da natureza, deu a luz a menino horrível, não suportando vê-lo, lanço-o no rio. A criatura foi mordida por caranguejos, ficando toda deformada; por sua terrível aparência, passou a viver longe dos outros orixás.

De tempos em tempos os orixás se reuniam para uma festa. Todos dançavam, menos Obaluaê, que ficava espreitando da porta, com vergonha de sua feiura. Ogum percebeu o que acontecia e, com pena, resolveu ajudá-lo, trançando uma roupa de mariwo - uma espécie de fibra de palmeira - que lhe cobriu todo o corpo. Com este traje ele voltou a festa e despertou a curiosidade de todos, que queriam saber quem era o orixá misterioso. Iansã, a mais curiosa de todas, aproximou-se; neste momento, formou-se um turbilhão e o vento levou a palha, revelando um rapaz muito bonito. Desde então os dois orixás vivem juntos, e é por isso que a Segunda-feira é considerada a eles, que tem o poder de reinar sobre os mortos.

Nanan, esposa de Orixalá, gerou e deu à luz a um filho. Sua criação não foi perfeita, nascendo uma criança doente, com muitas chagas recobrindo seu pequeno corpo. Ela não conseguia imaginar que maldição era aquela, que trouxe de suas entranhas uma criatura tão infeliz!

Sentindo-se impossibilitada de cuidar daquela criança, pois mal conseguia olhar para ela, resolveu deixá-la perto do mar. Se a morte a levasse seria melhor para todos.

Yemanjá, que estava saindo do mar, viu aquele pequeno ser deitado nas areias da praia. Ficou olhando por algum tempo, para ver se havia alguém tomando conta dele, mas ninguém aparecia. Então, a grande divindade das água foi ver o que estava acontecendo. Quando chegou mais perto, pôde compreender que aquela criança tinha sido abandonada por estar gravemente enferma. Sentindo uma imensa compaixão por aquela pobre criatura, não pensou em mais nada, a não ser em adotá-lo como a um filho.Com seu grande instinto maternal, Yemanjá dispensou a ele todo o carinho e os cuidados necessários para livrá-lo da doença. Ela envolveu todo o corpo do menino com palhas, para que sua pele pudesse respirar e, assim, fechar as chagas.

Obaluayê cresceu e continuou usando aquele tipo de roupa, e ninguém, a não ser sua querida mãe, tinha visto seu rosto. Era um ser austero e misterioso, provocando olhares curiosos e assustados de todos. Ninguém conseguia imaginar o que se escondia sob aquelas palhas.

Oyá, certa vez, o encarou, pedindo que descobrisse seu rosto, pois queria desvendar, de uma vez por todas, aquele mistério. Obaluayê, sem lhe dar a menor atenção, negou-se a fazê-lo. Ela, que nunca se deu por vencida, resolveu enfrentá-lo. Usando toda sua força, evocou o vento, fazendo voar as palhas que o protegiam.

Quando a poeira assentou, Oyá pode ver um ser de uma beleza tão radiante, que só poderia ser comparado ao sol. Nem mesmo ela, como orixá, conseguia erguer os olhos para ele. Assim, todos entenderam que aquele mistério deveria continuar escondido.











SINCRETISMO



Dia de Omolú/Obaluaiê é dia 16 de Agosto

Omolú/Obaluaiê é comemorado em 16 de Agosto devido ao sincretismo com São Roque



É sincretizado como São Roque na forma de Obaluaiê, o jovem. Na forma mais velha de Omulú, é sincretizado como São Lázaro.



Omulú é sincretizado com São Roque, que é um santo da Igreja Católica, protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões.



A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo protetor de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães.



A festa em homenagem a Omolú/Obaluaiê é celebrada em 16 de Agosto.



SAUDAÇÃO

Saudação de Omolu/Obaluaiê é ATOTÔ!





OFERENDA PRINCIPAL



Os devotos de Omolú/Obaluaiê lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.



Doburu é a comida ritual mais apreciada pelos orixás Obaluaiêe Omolú.

É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia.

Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta

Ao final, a pipoca é colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitada com pedacinhos de côco.







SOU DE OMULU


OBALUAÊ / O SENHOR REI DA TERRA!

Obaluaê - O senhor rei da terra! Valei-me!

Segunda-feira é dia das Almas e também é dia Obaluaê que vem do Yorubá Obàlúwàiyé que quer dizer "Rei Senhor da Terra".
O orixá Obaluaê é conhecido na umbanda como o senhor das almas, tido como o médico dos pobres tanto no candomblé quanto na umbanda.
Rege os dons da cura, das transformações, bem como as doenças, o desencarne, o encaminhamento. Desta forma, que dia mais apropriado para saudar o Rei senhor da Terra, que hoje? Segunda, dia das almas!
Hoje falaremos um pouco sobre este belo orixá, que nos auxilia no combate e proteção de doenças, sejam elas físicas ou espirituais.
Diz a lenda, que varia muito dentro do Candomblé e da Umbanda, sobre como nasceu Obaluaê, visto que no Candomblé, dependendo da Nação sua forma de culto é diferenciada.
Obaluaê esta em ligação direta com Omolu e Xapanã. Podendo inclusive ser considerado o mesmo orixá, em diferentes fases de sua existência, dependendo da forma de interpretação, pois como explicamos, cada Nação africana, cultuava os orixás de sua forma própria, sendo algumas chamadas qualidades, sintetizadas em um só orixá, visto que o conceito difundido de qualidades, para explicar a área de atuação de cada uma das deidades, bem como suas características e formas de culto recebe o nome de qualidade.
É possível perceber, que Obaluaê, Omolu e Xapanã, dentre outras suas nomenclaturas, regem bem mais que as doenças infecciosas e sua cura, eles regem o controle, a transmutação, em suas lendas Obaluaê é descrito como um feiticeiro, que ao passar do tempo, quando se transforma em Omolu, o velho sábio, passa a controlar o tempo, o karma, a existência, bem como se torna responsável por ‘’cortar’’ as doenças espirituais, os feitiços, os impedimentos que adoecem o corpo e a alma.
Muito se teme a respeito deste orixá, o que é compreensível, visto que ele é responsável pela saúde, pela morte, e conhecido por ser implacável sempre que julga necessário.
O arquétipo de Obaluaê, corresponde ao de Chronos, senhor do tempo. O pai mais severo... saturno, aquele que cobra dos filhos o seu máximo, que não aceita procrastinação, atrasos, descaso, o desacato.
Desta forma, muito se teme, pouco se pesquisa e menos ainda se difunde a beleza deste orixá.
Como pai, ainda que dos mais severos, Obaluaê CUIDA, e é justamente por isso, que é uma deidade tão importante, tanto para os religiosos de matriz afro, quanto além.
Não se precisa de um centro espirita, de mesa, umbandista, candomblecista, ou como é errônea e popularmente chamando ‘’ de macumba’’, para ser protegido por este orixá, basta apenas o respeito.
O que não se pode faltar ao tratar com todos os orixás/deidades/entidades é o respeito, o que acontece, é que ao falarmos de Obaluaê este respeito deve ser redobrado!
Atotô Ajberu!

'' E nas mandingas que a gente não vê, mil coisas que a gente não crê, valei me meu pai, atotô, obaluaê!''