domingo, 30 de setembro de 2012

SIGNIFICADO DA PALAVRA IDIOTA

Política para não ser um Idiota?

Originalmente, a palavra idiota não tinha o mesmo significado que atribuímos atualmente, pois assim como muitas outras palavras, seu significado tem se alterado do propósito inicial.
Esta palavra nasceu na antiga Grécia para nominar aquelas pessoas que não estavam
integradas na Polis grega, para aqueles que não se interessavam ou não participavam dos assuntos públicos (de grande importância naquela época) e só se ocupavam de si próprios.
Desta concepção vem sua raíz "Idio", que significa próprio. Um exemplo de idiota era aquela pessoa que não assistia ao teatro, que naquela época era um meio muito importante de transmissão de valores e comportamentos (e cuja assistência se considerava muito importante e prioritária).
Apesar do passar do tempo e da invasão romana e sua imposição do latim como linguagem oficial, esta palavra sobreviveu e se instaurou não conservando seu significado.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

JOAQUIM BARBOSA E O EXÉRCITO

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Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff

Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470).
Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.
Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.
A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso.

domingo, 23 de setembro de 2012

SUSTENTABILIDADE/DILMA


Agência Brasil (© Agência Brasil - Todos os direitos reservados.)
Atualizado: 23/09/2012 12:17 | Por Agência Brasil, Agência Brasil

Ao destacar Rio+20, Dilma deve cobrar compromissos para consolidar sustentabilidade | Agência Brasil



Carolina Gonçalves e Renata Giraldi
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - Ao mencionar, no discurso em Nova York, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, ocorrida em junho, no Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff deve reiterar o apelo para que todos se comprometam de forma prática e objetiva com as metas fixadas há três meses. Dilma ressaltará, na Assembleia Geral da ONU, que é fundamental haver um esforço conjunto para garantir o desenvolvimento comum.
Durante a Rio+20, líderes e negociadores de mais de 190 países concordaram em fixar como prioridades o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a criação de um Fórum Político de Alto Nível Internacional e o desenvolvimento sustentável com erradicação da pobreza.
O documento final foi considerado um avanço pelas autoridades brasileiras, mas recebeu críticas das organizações não governamentais que esperavam mais ousadia nas propostas.
Para o governo brasileiro, o desenvolvimento sustentável é a principal alternativa para melhorar a situação de vida da humanidade e do planeta. Na Rio+20, Dilma alertou que os países não podem retroceder em relação a esse modelo de desenvolvimento e que as economias devem ir além das propostas negociadas ao longo da conferência.
No seu discurso na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma deve retomar o tom de cobrança e exigir que os países desenvolvidas aprovem medidas mais ambiciosas de cooperação com o desenvolvimento sustentável.
O papel dos países em desenvolvimento nas negociações tem sido destacado pelo governo brasileiro. Nas últimas discussões referentes aos vários aspectos de desenvolvimento sustentável, os líderes dos países em desenvolvimento têm assumido compromissos considerados concretos pelos especialistas, como as propostas de mudanças de padrões de consumo e produção.
Ao final da Rio+20, as autoridades brasileiras e estrangeiras apresentaram uma série de metas voluntárias às decisões assumidas na declaração conjunta da conferência. A delegação anunciou o repasse de US$ 6 milhões para o Pnuma e US$ 10 milhões destinados ao enfrentamento das mudanças do clima nos países mais vulneráveis da África e pequenas ilhas.
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

DESESPERO DE LULA

23 de setembro de 2012

Desespero de Lula pode levar a campanha a uma violência descontrolada

  • A cada dia que passa os fatos demonstram que o ex-presidente Lula demonstra estar ficando desesperado com a possível frustração de ver parte de seus projetos para as eleições do dia 7 do próximo mês ir por água abaixo. O que mais está causando estresse e até algum desespero em Lula é a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Depois de dar um 'chega pra lá' em Marta Suplicy, candidata natural do PT, Lula lançou o ex-ministro da Educação tentando repetir o que fizeram em 2010, lançando Dilma Rousseff à sua sucessão e a elegendo. Marta ficou zangada, mas foi 'convencida' pela Presidente Dilma a apoiar o candidato petista, ganhando para isso um ministério. Acontece que em São Paulo Haddad está 'patinando' nas pesquisas e ainda havendo a surpresa de ver Russomano à frente, com perspectiva de um segundo turno com José Serra;
  • Para comprovar que Lula está meio tonto com o que acontece na capital paulista, o siute da Folha de São Paulo noticia que Lula participou na noite deste sábado de comício do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, candidato à reeleição, ocasião em que reclamou de reportagens que apontaram a cidade do ABC paulista como o município que mais recebeu verba federal por habitante no seu governo e negou favorecimento ao aliado.Lula incitou os militantes, cerca de 3 mil pessoas, a arrancar das ruas material de campanha de candidatos a vereador de outras chapas, dizendo: "Nós temos que tirar a faixa daqueles que não estão apoiando o Marinho";
  • O destempero de Lula pode levar seus seguidores a tomarem atitudes como essa recomendada por ele em São Bernardo, provocando tumultos com militantes adversários, algo que pode chegar a um ponto de descontrole de consequências imprevisíveis. Em comício recente em Manaus, Lula atacou violentamente o ex-senador Artur Virgílio, que ele tem como autêntico inimigo político. Lula conseguiu que Virgílio não se reelegesse senador, considerando o fato como uma vitória pessoal sua. A forma como Lula tratou Artur Virgílio em Manaus pode já ter proporcionado um resultado nada elogiável;
  • No mesmo site da Folha de São Paulo foi divulgada a notícia de que um dos coordenadores da campanha eleitoral de Artur Virgílio foi morto a tiros no começo da noite deste sábado. Trata-se de Aldemir Feitosa, de 44 anos, que atuava na campanha no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. De acordo com um amigo da vítima e também coordenador de campanha, Anderson Santos, o assassinato ocorreu próximo ao campo de futebol do bairro, pouco depois que eles encerram as atividades de panfletagem iniciada no começo no dia;
  • Alguém precisa controlar Lula, porque quanto mais se aproxima o dia 7 de outubro, mas pesquisas vão confirmar que nem as gravações de Dilma Rousseff estão conseguindo alavancar candidaturas do PT, com o agravante das condenações que deverão acontecer de alguns vultos petistas no julgamento do 'Mensalão do PT". É melhor que Lula controle sua língua para que seu incitamento à violência de um simples arrancar de faixas não se transforme a reta final da campanha eleitoral num verdadeiro banho de sangue, algo que foge aos costumes brasileiros. É bom que Lula mude seu tom imediatamente.

sábado, 22 de setembro de 2012

REVISTA VEJA

O que querem mesmo é impedir que esta revista, por exemplo, publique reportagens como a matéria de capa de sua última edição, com as declarações de Marcos Valério sobre o envolvimento de Lula no mensalão. Ficam quietos, porque têm medo de que sejam publicadas as fitas gravadas com tudo aquilo que ele disse, e as coisas piorem ainda mais”
VEJA confirma que gravou tudo o que Marcos Valério disse sobre o mensalão, Lula,...Ver mais

A QUADRILHA PETÊ

Maisa Paranhos e Welington Silva

Antonio Carlos Biscaia
ELE FOI ELEITO DEPUTADO PELO PETÊ E HOJE DENUNCIA A QUADRILHA
“Votei pela cassação de José Dirceu”
Num livro de memórias, o ex-deputado federal diz que considerava o PT o partido da ética – e que começou a se decepcionar no primeiro dia do governo Lula

O procurador e ex-deputado Antonio Carlos Biscaia. Ele afirma que alertou José Dirceu so

bre Roberto Jefferson e Ricardo Berzoini sobre os aloprados (Foto: Stefano Martini/ÉPOCA)
Antonio Carlos Biscaia surgiu na vida política nacional depois de conduzir, como procurador-geral do Rio de Janeiro, uma investigação que levou à prisão da cúpula do jogo do bicho no Estado. Filiado ao PT a convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , foi para a política. Decepcionou-se. Agora Biscaia resolveu contar num livro de memórias, Biscaia (Editora Cássara, 341 páginas, R$ 50), o que viu nos anos em que foi deputado. Nesta entrevista, afirma que alertou o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, sobre um esquema de corrupção na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Rio que dizia ser comandado pelo deputado cassado Roberto Jefferson. “Minha advertência foi ignorada.” Posteriormente, o mesmo Jefferson acusou Dirceu de comandar o mensalão. Biscaia contou que votou no plenário da Câmara pela cassação de Dirceu. Ele revelou ainda uma tentativa de suborno quando investigava os bicheiros do Rio. A biografia de Biscaia chegará às livrarias no início do mês que vem.
ÉPOCA – O senhor se diz decepcionado com o PT. Em que momento começou essa decepção?
Antonio Carlos Biscaia – Sempre tive uma visão social da política. Filiei-me ao PT por convite do Lula. Estava encantado com a bandeira ética do partido. Minha decepção começou no dia 1º de janeiro de 2003, dia da posse. Caminhava ao lado do deputado Jaques Wagner, já indicado para ser ministro do Trabalho, para o ato público, meio emocionado. Disse a ele: “Deputado, por favor, veja com atenção a Delegacia Regional do Trabalho do Rio, porque ela é problemática. Há oito anos é controlada pelo Roberto Jefferson. Tem de colocar uma pessoa correta lá”. Ele disse que havia dois candidatos, que achei excelentes. E pediu minha ajuda.

ÉPOCA – O senhor chegou a falar com o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, sobre esse assunto?
Biscaia – Cheguei. Em fevereiro, pedi uma audiência com ele. Lembro até hoje, ele me recebeu às 16h20 e me deu dez minutos. Fui direto ao assunto: “Ministro, nunca nomeei ninguém para o governo. Estou preocupado com a DRT do Rio, queremos moralizar aquilo. É importante que o escolhido seja alguém desvinculado do Roberto Jefferson”. Ele respondeu: “Não é possível. Fiz um acordo político. Política é sustentada na base do compromisso. No segundo turno, fiz um acordo para ele apoiar o Lula”. Nesse acordo, entre outros, estavam o Ministério do Turismo, os Correios e a DRT. Mas ele disse que estava com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), e que todo indicado seria “verificado”. Eu disse que não adiantava, pois qualquer indicado pelo Jefferson seria ligado ao esquema. (Ouvida por ÉPOCA, a assessoria de José Dirceu diz que ele não se lembra de uma conversa de dez minutos ocorrida há tanto tempo e afirma que as nomeações para cargos federais “ocorriam dentro da mais estrita normalidade. As indicações feitas pelos partidos atendiam a um acordo político de conhecimento público e de legitimidade inquestionável”.) Minha advertência foi ignorada. E, em 2005, houve aquele escândalo (o delegado da DRT Henrique Barbosa de Pinho e Silva, indicado por Jefferson, foi acusado de prevaricação).
ÉPOCA – O senhor também alertou a bancada sobre Waldomiro Diniz (ex-presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro e ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência que apareceu num vídeo, divulgado por ÉPOCA em 2004, recebendo propina do bicheiro Carlinhos Cachoeira)?
Biscaia – Sim. Na primeira reunião, Waldomiro Diniz foi apresentado como a pessoa que intermediaria nossa relação com a Casa Civil. E eu o conhecia como o cara da Loterj, ligado a práticas que não eram possíveis. Um deputado ainda disse que eu não podia criticá-lo, porque era pessoa de confiança do José Dirceu. Fui à tribuna e falei: “Como um cara desses pode estar num governo do PT?”. Depois apareceu aquele vídeo dele recebendo dinheiro.

ÉPOCA – O senhor presidiu a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Nessa ocasião, o senhor precisou se
opor ao PT?
Biscaia – Eu não era de nenhuma tendência do PT, acabei chegando à presidência da CCJC porque a bancada não chegou a um consenso. Em 2005, quando o Dirceu voltou à Câmara para se defender, a Comissão de Ética votou por sua cassação. Ele recorreu à CCJC. Eu disse de cara que era contra aquele recurso, mas vivia o dilema de ser indicado pelo partido. E votei pela cassação dele em plenário. Para mim, sempre esteve provada a quebra de decoro parlamentar. Nem sei se havia provas criminais, mas a quebra de decoro estava clara. O José Dirceu está sabendo desse meu voto agora.

ÉPOCA – O senhor foi um dos petistas que assinaram a CPI dos Correios, fato que não foi bem digerido pelo governo na ocasião. Como foi isso?
Biscaia – Sim, um dos 18 petistas era eu. Não conseguia defender as alianças formadas pelo Lula.
"Assinei o requerimento da CPI dos correios, mesmo sendo deputado pelo PT. Não conseguia defender as alianças feitas pelo Lula"
ÉPOCA – Houve alguma tentativa de subornar o senhor durante as investigações que levaram à prisão da cúpula do jogo do bicho no Rio?
Biscaia – Houve. E não foi feita diretamente por um bicheiro. Um dia estava na minha sala e tocou o telefone oficial. Era o José Nader, presidente da Assembleia Legislativa. “Doutor Biscaia, eu gostaria de uma audiência com o senhor”, ele disse. Perguntei quando. Ele pediu para o mesmo dia. Chegou super-rápido e sentou na minha frente. O diálogo foi o seguinte: “Doutor Biscaia, vou direto ao assunto. Tem um deputado lá na Alerj que é irmão do Anísio (bicheiro de Nilópolis). Ele não é bom de conversa. Então, os banqueiros do jogo do bicho me pediram para ser o intermediário. Quanto o senhor quer para acabar com essa investigação?”. Respondi: “Ponha-se daqui para fora, deputado”. (Procurado por ÉPOCA, Nader não respondeu às acusações de Biscaia até o fechamento desta edição.)
ÉPOCA – No Ministério Público, o inquérito liderado pelo senhor mostrou as relações entre o jogo do bicho e a política. O escândalo de Carlinhos Cachoeira mostra que isso não mudou?
Biscaia – Naquela época, todo mundo achava que o bicho era inocente. Os bicheiros gozavam de certo status social, porque muitos ainda os ligavam àquelas figuras folclóricas do subúrbio. Provamos que o bicho era uma organização criminosa, com estrutura mafiosa e ramificações nos poderes do Estado. Tinha foto dos bicheiros com o Marcelo Alencar (ex-governador do Rio de Janeiro) e o Darcy Ribeiro. Basta olhar os palanques da época. No Estado de Goiás, você vê isso claramente. Para quem, como eu, vem do Ministério Público, o caso do Demóstenes (Torres, senador cassado) é estarrecedor. Ele dizer que não sabia que o Cachoeira era banqueiro do jogo do bicho é ridículo. Todo o país sabia! Os bicheiros não se contentam com o jogo, eles querem participar dos governos, do Estado.

ÉPOCA – No livro, o senhor afirma que teve um encontro com o então presidente do PT, Ricardo Berzoini, antes do escândalo dos aloprados (episódio ocorrido durante as eleições de 2006 em que petistas tentaram comprar um dossiê falso contra o tucano José Serra). Como foi esse encontro?
Biscaia – O Jorge Lorenzeti (um dos aloprados) me procurou. Ele estava com várias fotografias e disse que os Vedoins (família que produziu os papéis falsos) tinham fotografias e algum tipo de dossiê que implicava o José Serra. Eles queriam vender o dossiê. Eu disse: “Vocês não vão negociar com corrupto, né?”. Disse que eles deviam encaminhar tudo o que sabiam para o procurador-geral da República. Claro que minha recomendação não foi acatada. Eles se mexeram para comprar o dossiê, mas a PF estava acompanhando as ligações telefônicas. E foi aquele escândalo, que constrangeu a todos nós. Foi uma das causas do segundo turno em 2006.

BISCAIA: EXEMPLO DE CIDADANIA E INTEGRIDADE MORAL ALHEIAS AO PETÊ
Por José Valverde Valverde
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COMPARAR GETÚLIO VARGAS A LULA.

22/09/2012
às 12:22 \ Direto ao Ponto

Comparar Getúlio Vargas a Lula é um insulto à memória do presidente suicida

A nota oficial encomendada por Lula, redigida por Rui Falcão e subscrita por seis presidentes de partidos governistas comunica à nação, entre uma falsidade e uma safadeza, que está em curso uma trama política semelhante à que resultou no suicídio de  Getúlio Vargas. Conversa fiada, resumiu o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Só um ajuntamento de palermas, oportunistas e casos de polícia conseguiria vislumbrar conspiradores em ação nos três partidos oposicionistas mais dóceis da história.
Só um bando de cretinos fundamentais ousaria confundir Aécio Neves com Carlos Lacerda, Geraldo Alckmin com Afonso Arinos, ou tucanos em sossego no poleiro com militares sublevados nos quartéis. E até sócios remidos do clube dos cafajestes se recusariam a comparar Luiz Inácio Lula da Silva a Getúlio Dornelles Vargas. Coerentes com a folha corrida de cada um, os signatários do besteirol espancaram sem clemência, e sem vestígios de rubor na face, a memória do mítico gaúcho.
“Querem fazer comigo o que fizeram com Getúlio Vargas”, recitou o palanque ambulante, de novo, em agosto de 2011. “Assim foi em 1954, quando inventaram um ‘mar de lama’ para derrubar o presidente Vargas”, reincidiram nesta quinta-feira seis carrascos da verdade. Alguém precisa contar-lhes aos gritos que foi o próprio Getúlio quem usou pela primeira vez a expressão “mar de lama”. Alguém precisa ordenar-lhes aos berros que parem de estuprar os fatos para fabricar mentiras eleitoreiras.
Na versão malandra do PT e seus parceiros alugados, a procissão de escândalos que afronta os brasileiros honestos desde a descoberta do mensalão não passa de invencionice dos netos da UDN golpista, que se valem de estandartes moralistas para impedir que outro pai dos pobres se mantenha no poder. Se a oposição não sofresse de afasia medrosa, a confraria dos 171 já teria aprendido que não há qualquer parentesco entre os dois Brasis. E não se atreveria a inventar semelhanças entre figuras antagônicas.
Em agosto de 1954, Getúlio Vargas era sistematicamente hostilizado por adversários que negavam até cumprimentos protocolares ao ex-ditador que voltara ao poder pela rota das urnas. Não há uma única foto do presidente ao lado de Carlos Lacerda. Passados quase 60 anos, Lula e Dilma lidam com adversários que fizeram a opção preferencial pela covardia e inventaram a oposição a favor. Muitos merecem cadeiras cativas na Irmandade dos Amigos do Cara, dirigida por velhas abjeções que Lula combateu até descobrir que todos nasceram uns para os outros.
Há 58 anos, surpreendido por delinquências praticadas às suas costas, acuado pela feroz oposição parlamentar, sitiado por ódios decorrentes dos horrores do Estado Novo, desafiado por oficiais rebeldes, traído por comandantes militares, abalado pela deserção dos aliados, Getúlio preferiu a morte à capitulação humilhante. No Ano 10 da Era da Mediocridade, o Grande Pastor do rebanho lulopetista só é ameaçado pelo Código Penal, por um STF disposto a cumprir a lei e pela incapacidade de aceitar imposições do destino.
Neste começo de primavera, o que se vê é um populista incapaz de perceber a aproximação do inverno. Os truques do animador de comício não surpreendem mais ninguém. Tornaram-se enfadonhos. Lula é uma caricatura de si próprio. É uma lenda precocemente no ocaso. Daqui a muitos anos, será um asterisco nos livros de história que nunca leu.
Getúlio perdeu a disposição de resistir ao constatar que, sem saber, convivera com criminosos. Na última reunião do ministério, foi defendido por figuras como Oswaldo Aranha e Tancredo Neves. Lula defendeu a permanência de Antonio Palocci e José Dirceu no primeiro escalão infestado de corruptos. E tenta o tempo todo livrar da cadeia bandidos de estimação para mantê-los a seu lado. Depois de tentar inutilmente adiar o julgamento do mensalão, faz o que pode para pressionar ministros que nomeou, desqualificar a Justiça e impedir a consumação do castigo.
Há uma semana, o protetor de pecadores foi empurrado para o meio do pântano pelas revelações de Marcos Valério divulgadas por VEJA. Em vez de replicar às acusações e interpelar judicialmente o acusador, o mais loquaz dos palanqueiros emudeceu. Entre amigos, gasta a voz debilitada em insultos a ministros do Supremo, mensaleiros trapalhões ou advogados ineptos ─ e promete, de meia em meia hora, vinganças tremendas. Em público, pede votos para candidatos amigos e calunia concorrentes.
O suicídio de Vargas, reiterei há um ano, foi um ato de coragem protagonizado pelo político que errou muito e cometeu pecados graves, mas nunca transigiu com roubalheiras, nunca barganhou com assaltantes de cofres públicos nem foi coiteiro de ladrões. Lula fez da corrupção endêmica um estilo de governo e um instrumento de poder. O tiro disparado na manhã de 24 de agosto de 1954 atingiu o coração de um homem honrado. Um saiu da vida para entrar na história. Outro ficará na história como quem caiu na vida.
Getúlio matou-se por ter vergonha na cara. Lula morrerá sem saber o que é isso.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

IPIRÁ / WAGNER

Wagner é vaiado por estudantes em Ipirá e faz gesto negativo
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Com o seguinte grito de guerra, os alunos do Colégio Maria Evangelina Lima Santos fizeram uma manifestação pacífica e foram agredidos pelo grupo de situação do município, tiveram seus cartazes rasgados e ainda receberam sinal negativo do governador desaprovando o ato.
O acontecimento se deu quando o Governador Wagner (PT) participou nesta quarta-feira (19), de um ato político em apoio a candidata a prefeitura de Ipirá, Ana Verena (22).O Wagner, aprovou a união da candidata Ana Verena (PR) e Ademildo Almeida (PT), candidato a vice prefeito. Várias lideranças políticas acompanharam o governador, como os deputados federais Afonso Florence e Rui Costa.
A candidata Ana Verena defendeu mais investimento com compromisso para Ipirá, na área da educação e saúde com qualidade; mais implementos na Agricultura Familiar; Infra estruturas nas Estradas do Município...Ver mais

BLOQUEIO DE BENS DE LULA

Ministério Público pede bloqueio de bens de Lula

O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção pessoal.
Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil


O bloqueio de bens tem como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de quatro milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.
A acção interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula.
A missiva avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito directamente nas reformas.
 Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso.
Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na acção, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a acção do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a acção foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.